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< SOBRE >

OBJETIVO DA CARTILHA

Os grupos de consumo responsável (GCR) são iniciativas de pessoas organizadas para acessar produtos que estejam alinhados com seus valores, representando uma alternativa aos principais canais de comercialização do mercado. Pretendem viabilizar a compra de alimentos saudáveis (entre outros itens) a preços acessíveis, além de apoiar pequenos produtores. Em geral, baseiam-se na autogestão e em diversas atuações voluntárias e militantes. Não visam o lucro, diferenciando-se de lojas convencionais e empreendimentos comerciais. Esta cartilha foi desenvolvida a partir das experiências e reflexões de pessoas que atuam em diferentes grupos de consumo responsável (GCR) e que se articulam na Rede Brasileira de GCR.

O objetivo desta cartilha é propor ferramentas e explicações sobre como formar um GCR. É importante deixar claro que não existe um sistema perfeito e replicável a qualquer situação. Este documento não pretende ser uma receita de bolo. Os elementos desta cartilha foram pensados para abranger ao máximo as necessidades de quem a lê, mas todos os passos podem e devem ser adaptados à realidade local.

Seguimos um roteiro pensando no caso em que a iniciativa parte de consumidores que querem se organizar para criar um grupo de consumo. É claro que pode haver situações em que a iniciativa parte dos próprios produtores, entre outras possibilidades.

< CONSUMO RESPONSÁVEL >

O QUE ENTENDEMOS POR CONSUMO RESPONSÁVEL?

O consumo responsável é o conjunto das práticas e reflexões que buscam transformar o ato de consumir em um ato político e cidadão. Estimula o consumidor a olhar para além do preço e se preocupar com as características do processo como um todo, desde a produção até o consumo.

É importante levar em conta, por exemplo, o tipo de sistema de produção (familiar, da economia solidária, local, etc.), as condições trabalhistas, a relação com o meio ambiente, o número de intermediários entre produtor e consumidor final, a remuneração de cada ator ao longo da cadeia produtiva, e, ainda, a distância geográfica percorrida e a forma de transporte.

Se preocupar com a origem e os meios de produção daquilo que consumimos é um exercício diário de reflexão, mas também de mudança de hábitos.

Uma forma de exercer o consumo responsável é através dos Grupos de Consumo Responsável (GCR). Esses grupos facilitam o acesso do consumidor a produtos com características que estejam alinhadas com seus princípios, valores e interesses. Permitem aos produtores agrícolas e artesanais vender seus produtos a preços justos, contando com a parceria dos consumidores.

Visam desta forma promover um espaço de interação entre consumidores e produtores, buscando tecer relações mais próximas para valorizar a qualidade do produto comercializado, o trabalho de quem produz e os efeitos benéficos desse circuito sobre o meio ambiente e a economia local.

< PASSO A PASSO >

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< PRIMEIRO PASSO >
Mobilizar os consumidores interessados

Um GCR costuma nascer a partir do desejo comum de um grupo de pessoas que compartilham determinadas vontades e princípios. Esses ideais de consumo alternativo devem ser identificados e discutidos para definir as bases do grupo e do seu funcionamento.

A maioria dos GCR focam sua atuação na questão do consumo de alimentos mais saudáveis e produzidos de forma justa e solidária, embora muitos também contemplem alguns outros produtos artesanais alinhados com esses valores (cosméticos naturais, por exemplo).


QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS COMUNS?

Os GCR compartilham o princípio comum de uma relação direta entre produtores e consumidores, buscando transparência e ética desde a produção do alimento até seu consumo. Porém, cada um pode focar sua atuação em torno de um ou vários princípios mais específicos que podem se combinar entre si. Assim, dependendo do grupo, as prioridades podem ser diversas:

-Queremos consumir apenas alimentos orgânicos? Apenas produtos locais? Produtos da economia solidária?

-Queremos consumir apenas alimentos orgânicos? Apenas produtos locais? Produtos da economia solidária?

-Queremos comprar somente de agricultores orgânicos ou também apoiar aqueles que desejam deixar de usar agrotóxicos?

-Queremos apoiar mulheres no campo?

-Queremos apoiar a reforma agrária? Estreitar os laços entre campo e cidade?

-Queremos criar outro tipo de relações econômicas, sair dos preços dos mercados convencionais, mudar a forma como os agricultores são remunerados?

-Queremos que os consumidores participem diretamente do processo de produção e deixem de ser apenas consumidores?

-Queremos garantir diversidade de produtos no grupo, a partir do contato com vários produtores, ou interagir com um número menor de produtores?

-Qual é o comprometimento que esperamos dos consumidores do grupo?

É importante que todos os envolvidos conversem sobre o que buscam, suas expectativas, o que entendem por consumo responsável. Desta forma podem definir juntos a identidade e a função do grupo que está se formando. Esse alinhamento deve permitir que todos estejam de acordo com os princípios e se sintam contemplados com as decisões coletivas. É claro que a diversidade dos membros, das suas opiniões e das suas possibilidades é uma riqueza.

Nesta etapa inicial, já se pode pensar em conservar os contatos das pessoas interessadas e começar a estabelecer redes de comunicação para o GCR.


MUDANÇA DE HÁBITOS ALIMENTARES E DE HÁBITOS DE CONSUMO

Esta primeira etapa de alinhamento é fundamental: o funcionamento de um GCR geralmente demanda uma certa “reeducação do consumidor”, pois a maioria de nós está acostumada e acomodada com as facilidades que oferecem os supermercados. A forma de comprar, pagar e retirar os produtos em um GCR pode ser bem diferente: encomenda antecipada, pagamento antecipado por mensalidades, retirada dos produtos apenas durante um período da semana, variações sazonais da oferta, etc. Por isso, é importante que os membros do GCR entendam a proposta e se mobilizem para mudar seus hábitos de consumo e seus hábitos alimentares.


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< SEGUNDO PASSO >
Encontrar um ou vários produtores

Outra etapa determinante na construção do GCR é a relação com os produtores (agricultores, produtores artesanais, empreendimentos da economia solidária, etc.) que irão fornecer determinados produtos para os consumidores.

Se o “núcleo duro” que está iniciando o GCR ainda não tem uma relação consolidada com produtores, sugere-se mapear produtores próximos ao grupo (do município e ou da região), levando em conta os princípios e critérios previamente adotados, além das facilidades e dificuldades do contexto local.


ONDE ENCONTRAR PRODUTORES?

Você pode mapear produtores em:

Pontos estratégicos da cidade

-Feiras livres orgânicas (Mapa de Feiras livres de produtos orgânicos)

-Outros GCRs próximos (Mapa de GCRs)

-Hortas urbanas

-Lojas e restaurantes que desenvolvem uma proposta alternativa - orgânico, alimentação natural, etc. (Orgânicos no Prato e o caso de São Paulo)

Cadastros e mapeamentos oficiais

-Cadastro do MAPA de produtores orgânicos certificados (Clicar em “Cadastro Nacional de Produtos Orgânicos”)

-Fórum brasileiro de economia solidária (FBES)

-Mapa de iniciativas do consumo responsável

Movimentos sociais e organizações de produtores

-Cooperativas ou associações (de produtores orgânicos ou agroecológicos, da agricultura familiar, de assentados da reforma agrária, de mulheres no campo, etc.)

-Sindicatos agrícolas

-Movimentos sociais presentes na região (MST e MAB, por exemplo)

Instituições municipais ligadas à agricultura e ao meio ambiente

-Casa da Agricultura do município

-Secretaria municipal de Agricultura

-Secretaria municipal do Meio Ambiente

-Estruturas de Assistência Técnica e Extensão Rural (por exemplo, no Estado de São Paulo, a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI)


ENTRANDO EM CONTATO COM OS PRODUTORES: QUAIS SÃO AS LIMITAÇÕES DE UM GCR PARA O PRODUTOR?

ENTRANDO EM CONTATO COM OS PRODUTORES: QUAL A ROTINA DE PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DO PRODUTOR?

Um elemento importante é, desde o início, conversar sobre a rotina do produtor: quais dias ele vai para a cidade (no caso de agricultores que moram em meio rural, por exemplo), qual seu meio de transporte, qual sua capacidade de produção, que tipo de produtos ele costuma produzir? Esses elementos irão permitir definir, no terceiro passo, um modo de funcionar e uma logística que seja a mais harmoniosa possível.


UM OU VÁRIOS PRODUTORES? EIS A QUESTÃO

Dependendo da forma de GCR escolhida, o grupo pode se organizar em torno da parceria exclusiva com um produtor (caso de muitos CSA por exemplo) ou combinar vários fornecedores para aumentar a diversidade de produtos ou expandir a atuação do GCR.

Quando são fornecedores de produtos diferentes, não costuma haver problemas. O desafio se encontra normalmente quando há produtores que fornecem os mesmos itens o mesmo tipo de mercadoria, o que ocorre quando se trabalha com vários agricultores. Há caminhos para resolver essa questão, como os relacionados abaixo:

A cooperação pode ser espontânea: os próprios produtores se organizam entre si para completar a gama de produtos oferecida

Exemplo do ComerAtivaMente

No ComerAtivaMente em São Paulo, o agricultor que fornece a maior parte dos itens da cesta semanal participa de uma feira onde troca produtos com outros agricultores orgânicos para conseguir alimentos que ele mesmo não está produzindo.

O núcleo gestor do GCR pode organizar a complementaridade entre produtores e evitar competição interna. Os critérios dessas escolhas devem ser discutidos e acordados entre os consumidores e produtores do GCR.

Exemplo da Rede Guandu
Na Rede Guandu, em Piracicaba, existem dois produtores que fornecem verduras folhosas para a Guandu: uma agricultora familiar e uma associação beneficente. A agricultora familiar tem prioridade para vender produtos que também são produzidos pela associação. Esta decisão foi tomada, em concertação, porque a associação não depende unicamente da agricultura para o desenvolvimento das suas atividades, ao contrário da agricultora.

Exemplo do CCRU

No CCRU, em São Paulo, são os gestores do GCR que decidem qual produtor do assentamento parceiro irá entregar qual produto, depois de terem recebido a lista dos itens disponíveis para a quinzena seguinte. Procuram revezar e, assim, beneficiar de forma justa todos os produtores.

ESBOÇANDO OS ELEMENTOS BÁSICOS DE FUNCIONAMENTO

Nessas conversas iniciais, tanto com produtores quanto com consumidores, é possível começar a pensar nos aspectos básicos do funcionamento do GCR:

-Levantar possíveis locais para entrega, recebimento e armazenamento dos produtos.

-Definir qual poderia ser a logística: dia, horários, frequência das entregas, formas de pagamento, transporte de produtos.

-Definir quais serão os produtos que circularão pelo GCR (Apenas alimentos? Produtos de origem animal? Produtos estocáveis, secos e não perecíveis, ou apenas produtos frescos?), pois esses detalhes determinam características de infraestrutura.

-Determinar as necessidades de infraestrutura (Equipamentos de refrigeração? Espaço para estoque? Computadores?) e as possibilidades de parceria para dar conta disso.

-Em função dessas necessidades, qual será a organização financeira para arcar com os custos fixos e variáveis, inclusive em relação à organização do trabalho (Voluntário? Ajuda de custos? Alternância? Obrigatoriedade de participação?). (Ver o artigo da Capina (RJ) sobre a viabilidade econômica de empreendimento associativos )

Esses elementos serão afinados nos próximos passos, mas é interessante que já sejam abordados.


CONHECENDO O FUNCIONAMENTO DE OUTROS GCR

Nesta etapa, é útil entender como funcionam outros GCRs, qual a sua trajetória, os desafios que enfrentaram e como foram resolvidos. Em cidades ou regiões onde já existem GCRs consolidados, visitas podem ser organizadas. Quando um encontro presencial é impossível, a Rede Brasileira de GCRs disponibiliza materiais de apoio e os contatos de grupos de todo o Brasil.


MAPEANDO AS REDES INTERPESSOAIS E AS PARCERIAS PROSSÍVEIS PREEXISTENTES

Um elemento importante neste momento é mapear as redes interpessoais preexistentes, as parcerias com outras instituições e organizações dos membros do núcleo fundador do GCR (aqueles consumidores e/ou produtores que estão ativamente presentes no desenvolver do GCR). Parceiros podem colaborar na hora de encontrar um local, um meio de transporte, ajuda na hora de divulgar a iniciativa, etc. Muitos GCRs nasceram, por exemplo, no âmbito de universidades e se beneficiam das parcerias com a instituição (estagiários, espaços para comercializar).

A Rede Guandu em Piracicaba-SP, o ComerAtivaMente em São Paulo-SP, entre outros, evoluíram a partir de relações estabelecidas a partir de estudantes e estruturas universitárias.

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< TERCEIRO PASSO >
Definir o funcionamento junto a consumidores e produtores interessados

Após os primeiros contatos e encontros, é hora de firmar a parceria entre consumidores e produtores, de acertar os princípios e valores e de definir efetivamente como será o funcionamento do GCR. Quais são os princípios do GCR? Como serão feitas as entregas, com quais meios? Como será a entrada, permanência e saída dos produtos comercializados no GCR? Como se dará a gestão financeira? A entrada e saída de membros (consumidores e produtores) do GCR? Essas são algumas das questões essenciais para iniciar o funcionamento do GCR, embora outras possam surgir.


PRINCÍPIOS DO GCR

Pode ser interessante colocar no papel os princípios, valores e modo de funcionamento do GCR, uma vez que é importante que esses princípios e valores sejam discutidos e acordados coletivamente, pois servem para orientar as ações do grupo. Isso fortalece a autogestão do grupo, pois novas pessoas que venham a fazer parte podem se apropriar e dar continuidade a essa construção. Muitos grupos elaboram e publicam tais documentos. Veja alguns exemplos:

-Comerativamente: “Carta de princípios”

-Trocas verdes: “Critérios básicos”

-Rede Ecológica: “Autogestão”

- RedeMoinho: "Princípios da Rede”

-E muitos outros!

Esses elementos serão afinados nos próximos passos, mas é interessante que já sejam abordados.


LOGÍSTICA DE ENTREGA

ORGANIZAÇÃO DA OFERTA DE PRODUTOS

ORGANIZAÇÃO DOS PEDIDOS

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA

A QUESTÃO DO PREÇO DOS PRODUTOS

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< QUARTO PASSO >
Comunicar e desenvolver processos educativos

Além das atividades de gestão que garantem o bom funcionamento das entregas (descritas no terceiro passo), os GCRs se destacam pelo caráter educativo da sua atuação. O GCR é um espaço tanto de prática como de reflexão sobre o consumo responsável.

Sendo assim, muitos grupos desenvolvem processos de educação e comunicação sobre sua atuação junto aos seus consumidores e produtores e à comunidade de forma mais ampla.


COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO

A divulgação das atividades acompanha o crescimento do GCR, pois permite mobilizar um número maior de consumidores (que costuma ser pequena no início do funcionamento do grupo), inclusive dispostos a se envolverem na gestão do grupo, mas também atrair outros produtores interessados a proposta.

Esta comunicação externa pode se dar graças à elaboração de folhetos, boletins de informação, reportagens e artigos, postagem de fotos ou, ainda, vídeos, em função das possibilidades dos membros do GCR. Podem ser documentos impressos ou divulgados em site próprio e páginas nas redes sociais, em sites de parceiros, em jornais ou canais de televisão locais. Além disto, para essa divulgação pode ser interessante que o grupo possua uma identidade visual (um logo, um nome…). Por fim, vale ressaltar que a experiência mostra que o próprio boca-a-boca é um meio muito importante para divulgar e atrair novos membros para o GCR.

Esses materiais de comunicação podem relatar as atividades de entrega do GCR, mas também podem ser uma forma de trazer informações sobre os produtores, sua história, seus modos de produção. Podem também promover reflexões mais teóricas sobre as práticas desenvolvidas e sobre os princípios que norteiam a atuação do grupo: a educação para o consumo responsável.

Um site também pode ser um veículo de comunicação interna entre todos os participantes do GCR. Nele, é possível passar informações que sejam relevantes aos participantes, além daquelas mencionadas anteriormente, como, por exemplo, transparência do GCR, receitas à base de produtos comercializados, organização de atividades com os participantes, etc.


ATIVIDADES EDUCATIVAS

Para fortalecer as relações entre os membros, promover reflexões e juntar a teoria com a prática, pode ser interessante propor atividades conjuntas, numa ótica de formação e educação. Citamos aqui alguns exemplos de atividades e de objetivos a que podem visar, mas pode ser interessante conhecer com mais detalhes o que os diferentes GCRs da Rede Brasileira de GCRs desenvolvem.


EXEMPLOS DE ATIVIDADES EDUCATIVAS

Estes são possíveis tipos de atividades educativas:

-Dia de campo - visita dos consumidores aos produtores

-Degustações

-Oficinas sobre temas de interesse

-Assembleias gerais

-Reuniões de acolhimento de novos produtores e/ou novos consumidores

-Mutirões

-Assembleias ou reuniões gerais (mesmo o objetivo maior sendo deliberativo, esses espaços também têm caráter educativo)

Estas atividades podem ter diversos objetivos:

-Promover um melhor entendimento das condições de produção, em particular a sazonalidade de produtos agrícolas locais, que, às vezes, não é muito bem compreendida pelos consumidores urbanos, além de outras dificuldades

-Reduzir os desentendimentos e gargalos

-Favorecer as interações e as relações interpessoais

-Instigar o debate sobre temas relacionados

-Fazer com que novos membros se apropriem dos princípios e valores do GCR

-Dividir a carga de trabalho de produção ou de gestão do GCR


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< CONTINUIDADE DO GCR >
Dúvidas que costumam surgir depois de certo tempo de funcionamento…

AJUSTAR O FUNCIONAMENTO DO GRUPO

COMO LIDAR COM O CRESCIMENTO DO GRUPO

FORMALIZAÇÃO DO GRUPO?

Algo que deve ser levado em conta para o GCR que amplia suas atividades para a evolução do GCR - geralmente depois de alguns anos de funcionamento - é em relação à formalização do grupo. Ou seja, se o GCR os participantes do grupo tem interesse em adotar uma forma jurídica ou não ou se é mais interessante permanecer em vias “alternativas”. É importante considerar que a formalização implica procedimentos administrativos mais complexos Além disso, há o desafio de encontrar a forma jurídica adequada, já que, para contemplar a proposta dos GCRs, seria importante manter o caráter sem fins lucrativos e integrar produtores e consumidores como membros, por exemplo.

< O MOVIMENTO DOS GRUPOS DE CONSUMO RESPONSÁVEL >

A REDE BRASILEIRA

LISTA DE GCR DA REDE

EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS
< CONTATOS >

< CRÉDITOS >

Elaboração de textos

Guilherme Calabró

Morgane Retière

Revisão de textos

Marina Kater-Calabró

Juliana Gonçalves

Thais Mascarenhas

Projeto gráfico e Ilustrações

Julia Contreiras

Programação

Daniel Moori

Realização

Instituto Terra Mater

Instituto Kairós

Secretaria Nacional de Economia Solidária

Ministério do Trabalho e Previdência Social