Moedas Sociais são moedas alternativas, utilizadas por um certo grupo, como um banco comunitário ou associação, ou por participantes de eventos, geralmente para troca de serviços ou produtos. Elas surgem na economia solidária como alternativas ao escambo, e possuem características próprias. São consideradas um instrumento de desenvolvimento local, destinadas a beneficiar o mercado de trabalho dos grupos que participam da economia da localidade. Seu uso é restrito, e a sua circulação beneficia a redistribuição dos recursos na esfera da própria comunidade. O aumento da quantidade de moeda social corresponde ao aumento das transações realizadas pelos participantes da economia local. Sempre observando o lastro (para cada moeda social uma moeda oficial do mesmo valor). Sua criação se inspira nos conceitos da economia solidária de articulação e trocas da economia, na produção e comercialização de produtos que vai além da lógica capitalista, por beneficiar a comunidade local e trazer desenvolvimento. A moeda social, por sua circulação restrita, auxilia a diminuir o poder centralizador da economia capitalista globalizada, e promove a inclusão social.
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